Esta é a única palavra que serve para resumir minha vida ultimamente. Perdi meu emprego de assessora de imprensa há dois meses, voltei para Juiz de Fora. Foi uma saída meio traumática. Descobri, na marra que, antes de querer agradar os outros, devemos agradar a nós mesmos. Saí do meu último emprego me sentindo a pior pessoa do mundo.
Passados dois meses, apesar do desespero que começa a me tomar (afinal tenho contas a pagar), começo a entender que, se hoje eu estou na pior, com a minha autoestima lá no chão, a culpa foi minha. Nós brasileiros temos a mania de achar que devemos favor a todo mundo. Explico melhor. Quando fui chamada para trabalhar, fui escolhida pela minha competência e não pela bondade alheia. Porém, o que se sucedeu foram uma série de cobranças e comentários que me levaram a crer que estava empregada pela benevolência de alguns.
Resumindo a história, apesar do desânimo e da grande força dos pensamentos negativos, estou tentando dar a volta por cima; recuperar meu amor próprio e retomar as rédeas da minha vida. Talvez eu consiga por este blog, talvez eu consiga esta façanha por outros meios. O modo eu ainda não sei, mas ainda chego lá.
